8 de julho de 2008

Panorama do mercado de legendagem

Os mercados de tradução para legendagem

O mais difícil de se falar “do mercado de legendagem” é que, assim como o campo da tradução, não há um mercado uniforme, capaz de ser sintetizado sob um rótulo só. São muitos os sub-campos, que incluem diferentes especializações dentro da legendagem (que por sua vez é uma especialização dentro do campo de tradução audiovisual).

Portanto, não existe uma resposta simples para as perguntas que mais ouço de colegas e alunos: “Como funciona o mercado de legendagem?” ou “Quais são as perspectivas de trabalho com legendagem?”

Da mesma forma que acontece com a tradução, os diversos nichos de trabalho com legendagem foram se desenvolvendo a partir da necessidade. A existência de empresas especializadas na tradução de materiais audiovisuais é recente – até não muito tempo atrás, eram as próprias produtoras e distribuidoras de filmes que se encarregavam da tradução, conforme surgia essa demanda, e a tarefa nem sempre era desempenhada por profissionais devidamente preparados.

O cinema é o meio mais antigo para a exibição de filmes. À medida que a necessidade de tradução de filmes em todo o mundo foi aumentando, foi se desenvolvendo uma padronização, com métodos relativamente uniformizados mundialmente. Vale lembrar que o cinema levou décadas para se disseminar, estabelecendo sua linguagem própria, conquistando espaço, e a tradução de filmes também teve tempo para estabelecer padrões de trabalho e de qualidade.

A explosão global da tradução audiovisual veio com o advento do VHS, quando surgiu a necessidade de se relançar – e retraduzir – toda a produção já lançada em 35 mm. Além disso, os custos de produção e sobretudo de distribuição de filmes ficaram muitos mais baixos, o que aumentou a produção de novos materiais. Foi então, há 20 ou 30 anos, que começaram a surgir empresas mais voltadas para as tarefas de tradução. O VHS envolve outros materiais físicos, outros aparelhos para sua edição e outro meio para sua exibição – a telinha da televisão, em vez da telona do cinema. Isso obrigou os tradutores a adaptarem métodos e técnicas, não sendo possível utilizar as traduções feitas para o cinema e nem sequer sua metodologia. Diferentes produtoras, em diferentes locais, foram adaptando os métodos de trabalho. Surgiu um número bem maior de produtoras de VHS do que de cinema, aumentou a demanda por tradução e começaram a surgir tradutores voltados para essa indústria.

Pronto: já havia dois grandes mercados, cada qual com suas produtoras, seus métodos e seus tradutores. O cinema continuou crescendo, mas o VHS aumentou exponencialmente a comercialização de filmes e a demanda por tradução.

Depois veio a revolução do DVD, como parte do movimento dos novos meios digitais de produção. Novamente, os catálogos antigos precisavam ser relançados. Muitos programas novos passaram a ser produzidos diretamente utilizando meios digitais. O público alcançado tornou-se ainda maior do que todos os anteriores. E, desta vez, cada filme veiculado em DVD podia incluir várias traduções, em diferentes modalidades (legendagem e dublagem, por exemplo) e mais de uma língua. Novamente, houve uma mudança radical de mídia, técnica, tecnologia e, portanto, metodologia de tradução. O universo das produtoras ficou ainda mais pulverizado, pois o mundo digital demanda uma infra-estrutura fisicamente menor do que o de VHS e muito menor do que o de cinema – hoje em dia, uma produtora pode perfeitamente consistir de um homem com um computador potente.

A enorme demanda por tradução associada à fragmentação da indústria produtora e distribuidora de filmes fez com que todo o processo ligado à tradução – desde a seleção dos tradutores até o controle de qualidade, passando pela metodologia de trabalho – ficasse mais inconsistente: uma produtora séria pode investir mais na qualidade de suas traduções, mas não são poucos os editores de vídeos que só procuram um serviço barato, sem se importar com a qualidade.

Além disso, às vezes é a distribuidora original do filme que se encarrega da tradução; às vezes é uma produtora contratada para realizar outras tarefas de edição ou distribuição na cultura-alvo; às vezes é uma empresa especializada em tradução.

E vale lembrar que os recursos digitais aumentaram a produção de filmes não comerciais, portanto invisíveis ao público de cinema e TV: aqueles feitos por empresas e organizações, para fins educativos, institucionais e técnicos. Trata-se de um mercado “independente” e mais pulverizado ainda, que está em franco crescimento e costuma oferecer uma remuneração muito boa.

Há ainda a TV a cabo, que novamente levou ao desenvolvimento de produtoras especializadas, as quais muitas vezes contam com tradutores contratados, além dos terceirizados. Aqui entram também materiais diferentes, outros públicos e objetivos para a tradução. É um mercado que continua crescendo.

Portanto, já podemos mencionar 4 ou 5 mercados de legendagem. Se um mesmo filme passar por todos eles, ele provavelmente será traduzido 4 ou 5 vezes, por empresas e tradutores diferentes. Cada um deles não constitui uma especialização propriamente dita, nem são totalmente independentes ou desvinculados um do outro, mas é comum que os tradutores se envolvam mais com um deles, às vezes tendo pouco contato com os outros. Tudo depende de qual desses nichos abre a primeira porta e de como tudo se desenrola a partir daí. Se um tradutor começa prestando serviços para uma empresa do ramo de DVD e der certo, o mais provável é que ele continue nesse nicho, passando a conhecer e interagir com outras empresas do ramo. De forma semelhante, um tradutor técnico que já tenha contato com empresas de um determinado ramo e domine técnicas de legendagem tem mais chances de ser bem-sucedido traduzindo filmes técnicos para empresas desse ramo.

Nos últimos anos, os mercados de DVD e de TV a cabo, que são os mais inconstantes em termos de qualidade da tradução, vêm investindo mais na seleção e no treinamento de tradutores e no controle de qualidade das traduções, sobretudo em resposta a reclamações de consumidores e assinantes. O padrão das traduções feitas no Brasil aumentou significativamente. O que os espectadores nem sempre têm como saber é o que é feito aqui e o que não é – por exemplo, alguns canais são inteiramente traduzidos na Venezuela ou em Miami para toda a América Latina, e muitos DVDs vendidos no Brasil também não são traduzidos aqui.

Valores

Assim como não existe um mercado unificado, também não existem valores padronizados para remunerar a tradução para legendagem. Da mesma forma que acontece com todo o mercado de tradução, os preços dependem da relação oferta-demanda, do grau de especialização e experiência do tradutor e de quantos intermediários existem entre o tradutor e o cliente final.

Não é o Bill Gates que contrata os tradutores para traduzir o próximo Windows, nem o Dan Brown que procura tradutores em todo o mundo para seu próximo best-seller. Também não é o Spielberg que vem ao Brasil escolher um tradutor para seus filmes. São muitas as empresas e pessoas entre eles e nós – e os tradutores costumamos estar quase no fim da linha das etapas de produção e distribuição de qualquer material, inclusive os audiovisuais.

Naturalmente, quanto menos distância houver entre nós e quem encomenda o serviço de tradução – por exemplo, a distribuidora de determinado filme no Brasil ou a empresa que preparou determinado vídeo técnico – mais próximo conseguiremos cobrar dos valores sugeridos no site do Sindicato dos Tradutores.

Já quando o serviço é prestado para alguma produtora grande, contratada pelo cliente final para realizar uma série de serviços ligados à edição e distribuição e exibição do filme, entre eles a tradução, a produtora absorverá a maior parte do orçamento do cliente e oferecerá ao tradutor algo entre metade e um quarto dos valores sugeridos pelo Sintra. Mas há muita variação, pois cada produtora tem sua própria tabela, que pode levar em conta ou a duração dos filmes ou a quantidade de caracteres da legendagem, o grau de dificuldade do material, as línguas envolvidas e inclusive o nível de experiência do tradutor.

São muitas as variáveis e é impossível dar uma idéia precisa de quanto um tradutor dessa área ganha. Por um mesmo longa-metragem, pode-se ganhar de R$ 400 a R$ 1500, dependendo das condições. O prazo pode variar de 3 a 10 dias. Naturalmente, quanto maior a produtividade do tradutor, mais ele ganhará, então um tradutor mais especializado e experiente costuma ganhar mais – tanto sua cartela de clientes é maior quanto seu trabalho é mais eficiente.

O panorama atual

A indústria do cinema continua ativa, mas o número de títulos lançados não aumenta (ao menos significativamente) a cada ano. Portanto, trata-se de um mercado mais estabilizado, que não procura ativamente novos tradutores com muita freqüência.

O oposto ocorre com os mercados mais novos, de DVD, TV a cabo e filmes institucionais e técnicos. Eles continuam crescendo e buscando tradutores mais capacitados. A preocupação com a qualidade levou à proliferação de cursos instrumentais para tradutores, e hoje há uma grande oferta de cursos de legendagem, com propostas e objetivos diferentes. A indústria, por sua vez, tem dado preferência aos tradutores com alguma experiência ou, pelo menos, que tenham feito algum curso na área.

A tecnologia se desenvolve a um ritmo cada vez mais alucinado. Dez anos atrás, quase todos os tradutores especializados na área usavam *um* software de legendagem, disponível na versão “grátis porém horrenda” ou “profissional e caríssima”. Agora, surgem programas novos a cada ano, também com propostas diferentes. Um produtor de vídeo pode empregar um software caro para edição, enquanto seus tradutores trabalham com programas baratos ou até mesmo gratuitos (mas modernos e excelentes), que geram arquivos de formato compatível com o requerido pelos clientes. Portanto, uma das tarefas essenciais dos prestadores de serviços é se manterem a par das novas tecnologias e dos recursos disponíveis.

Vale ressaltar que não é imprescindível utilizar software específico para legendagem. São muitas as produtoras que preparam arquivos de texto para que seus tradutores trabalhem utilizando somente um editor de texto, como o Word. O ramo de cinema também não trabalha com software específico, e as traduções também são feitas em Word. Contudo, o tradutor que domina algum software tem acesso a uma gama maior de clientes, sobretudo os que lidam com tecnologias mais novas. Hoje em dia, um tradutor que quer entrar no mercado de legendagem terá muito menos oportunidades se não dominar um software de legendagem.

As tecnologias digitais também libertaram clientes e tradutores da restrição do espaço. Não é mais necessário estar próximo, para pegar e levar pilhas de fitas VHS e scripts em papel. Atualmente, o método de trabalho mais comum é à distância: o produtor gera uma cópia digital em baixa resolução do filme e a transfere para o tradutor via internet. Este também manda a tradução pronta (em formato de texto) pela internet para o cliente. Portanto, a localização física do tradutor e do cliente deixou de ser relevante, e mesmo o processo de seleção pode ser realizado à distância.

Início de carreira

As grandes produtoras de DVD e TV a cabo – várias delas totalmente dedicadas à tradução audiovisual – têm há vários anos uma demanda crescente de serviço e estão sempre à procura de bons tradutores. A remuneração cai, mas há grande quantidade de serviço, portanto elas são um bom ponto de entrada para os profissionais que não tenham outros contatos em algum nicho mais bem remunerado. São um bom local para se aprender e se ganhar autonomia.

Pessoalmente, a julgar pelas experiências por que já passei, eu ganho mais ou menos o mesmo dedicando-me exclusivamente a prestar serviços para produtoras de vídeo do que para editoras ou para agências de tradução (três tipos de clientes notórios pela grande oferta de serviço e pela remuneração “fraca”). Sempre que surge a oportunidade de prestar serviços diretos aos clientes finais – ou a intermediários menores e mais especializados –, essa é minha escolha, e aí os valores recebidos se multiplicam.

Não é possível dizer se “o mercado de legendagem remunera bem ou mal”, pois como vimos não existe esse tipo de padronização. No meu entender, o mercado de legendagem é uma amostra fiel do que é o universo da tradução como um todo: há clientes melhores e piores, tradutores melhores e piores, projetos menos e mais interessantes. Cabe a nós irmos abrindo caminho no mercado, fazendo contatos, nos fazendo conhecer, procurando melhorar, e assim buscarmos os melhores projetos e clientes. Muito vem com tempo e dedicação.

Estamos sempre batendo em portas, e nem sempre as que se abrem são as que imaginávamos. É preciso ter uma boa dose de jogo de cintura. Quanto mais ferramentas tenhamos à mão e quanto mais técnicas dominarmos, melhor estaremos preparados para agarrar uma oportunidade quando esta surgir.

Em síntese (ou FAQ):

É possível viver de legendagem?
Sim.
Se bem que o que se considera “viver bem” é uma questão pessoal e intransferível. Além disso, a maioria dos tradutores é “multitarefa” e não fica restrita a um só mercado de tradução – é o meu caso.

É preciso estar no Rio ou em São Paulo para trabalhar com legendagem?
Não.
Trabalha-se pela internet. Os tradutores interagem entre si e com os clientes através de diversos recursos virtuais. Não conhecer nem fazer bom uso desses recursos significa perder a maioria das oportunidades de trabalho.

É preciso algum tipo de certificado ou estudo formal para atuar no mercado?
Não.

Os clientes querem desempenho e qualidade. Ao examinarem seu currículo, querem saber se você tem alguma experiência, e é claro que ter estudado e se preparado ajuda muito. Ter feito um curso de legendagem significa que você já tem alguma experiência prática, e isso costuma ser o suficiente para o potencial cliente oferecer um teste. O que conta mesmo, na prática, é o teste e sua primeira experiência de trabalho com aquele cliente. Se for satisfatória, não importa se você tem quatro PhDs ou Supletivo. Portanto, prepare-se para atender com qualidade às demandas do mercado – as quais, no caso da legendagem, são majoritariamente práticas.

16 comentários:

Unknown disse...

Carol, parabéns pelo blog e pelos preciosos esclarecimentos sobre os cursos de legendagem. Moro em BH, mas estou disposta a deslocar-me para o Rio ou SP a fim de participar de seu curso. Já 'conheço' você pela comunidade do Orkut e sei que um curso ministrado por uma profissional de seu gabarito será, certamente, muito proveitoso. Aguardarei a publicação de notícias sobre o curso no blog (no Rio ou SP, o que acontecer primeiro).
Votos de muito sucesso.
Lousali

Anônimo disse...

Carol, parabéns pelo seu blog e em especial por essa belíssima aula sobre o mercado de legendagem no Brasil. Você está contribuindo para aquilo que todos os tradutores desejam: um mercado sólido, com gente qualificada e boa remuneração. Essa é uma batalha diária, mas de grão em grão a gente chega lá. Parabéns!

Anônimo disse...

OI, to adorando o seu blog
sou um tradutor em formação, suas dicas me são muito válidas!
obrigado por postar!
Achei este "são" perdido ali no meio do texto que fala de legendagem :/
não me odeie :)
"São um bom local para se aprender e se ganhar autonomia."

Alexandre
to sem blog, outra hora deixo meu link aqui!

Anônimo disse...

Olá! Apesar de o comentário não ter sido dirigido a mim, permita-me uma observação:
"São um bom lugar para se aprender..."
Se você reler o parágrafo todo, verá que o "são" está se referindo às "grandes produtoras de DVD e TV a cabo". Portanto, a concordância está correta.
Abraço.
Lousali

Carolina Alfaro de Carvalho disse...

Oi, Alexandre. E Lousali, que rápida! hehehe

É isso mesmo. O parágrafo fala das "grandes produtoras de DVD e TV a cabo". Na segunda sentença, está escrito "portanto elas são". Então, na terceira sentença, como me pareceu que a concordância estava óbvia, omiti "elas" e deixei só "são".

Se não estiver muito claro, não me importo de reformular esse trecho.

Mas principalmente obrigada por acompanharem e comentarem o blog!

fabi disse...

Só achei o link para sua página hoje. Quando entrei para a faculdade de letras, a única coisa que me interessava era trabalhar com tradução, afinal foi assim que aprendi inglês. Mas a realidade é bem diferente, e fui dar aulas de inglês. Esse ano finalmente me inscrevi num curso de tradução, e pretendo fazer um curso de legendagem. Meu maior medo é não achar mercado para trabalhar. E de uma forma ou outra, seu texto me ajudou a enxergar a realidade e a ver que talvez eu tenha o que o mercado precisa. Adoro traduzir, e tenho que admitir que amo legendagem. Valeu mesmo pelo texto, e aceito mais dicas para abrir uma caminho pra mim nesta profissão. Obrigada!

fabi disse...

Olá, Carol.
Comecei a trabalhar com legendagem e para receber preciso de NF própria. Quando entrei em contato com a empresa, eles me dizeram que é isso mesmo, ou que, o mais indicado para quem está começando, é entrar para alguma associação que me libere uma NF para o pagamento. O problema é que nunca tinha ouvido falar disso. Eles me sugeriram uma empresa, LIAME Associação de Apoio a Cultura. Vc conhece? Não sei o que fazer, pois não tenho experiência com isso e não conheco ninguém que trabalhe com isso. Será que vc poderia me ajudar?
De qualquer forma, agradeço.

Carolina Alfaro de Carvalho disse...

Fabi,

Eu tenho empresa há muitos anos. O esquema das associações tem funcionado há um tempo, através de alguma brecha legal. Pelo que sei, muita gente é associada à Liame. Não tenho mais conhecimentos para recomendar ou não esse tipo de associação.
Um abraço.

Anônimo disse...

Oi Carol! Obrigada pelo texto esclarecedor! Tenho uma dúvida: moro nos Estados Unidos, e queria saber se as oportunidades aqui sao melhores ou nao se diferem das oportunidades do Brasil..obrigada!
beijos

Carolina Alfaro de Carvalho disse...

Oi!

Posso falar mais do mercado brasileiro, pois é onde atuo: o Brasil é um país fortemente importador de programação em outras línguas (principalmente inglês). Já os EUA não importam tanta programação estrangeira; são mais filmes. Mas, por outro lado, os EUA *exportam* programação já traduzida, não só de cinema e TV como também, em grande quantidade, materiais institucionais e técnicos.

Não tenho números para comparar o mercado de tradução, mas a julgar pelo tamanho da indústria audiovisual nos EUA, trabalho não deveria faltar.

Além disso, hoje em dia é comum trabalhar à distância. Você não precisa estar no mesmo lugar do seu cliente. Portanto, o fato de morar nos EUA não te impede de prestar serviços para qualquer cliente do mundo.

Um abraço.

Unknown disse...

Boa noite, Carol!
Sou professora de inglês há 10 anos, fiz faculdade de Letras e especialização em tradução literária. Porém, minha grande paixão sempre foi a tradução audiovisual. Pesquisando cursos, encontrei o que você oferece e estou muito interessada em participar. Minha única preocupação é que acabo de me mudar para Sao Luis-MA devido ao trabalho do meu marido. Você acha possível entrar no mercado e fazer contatos após o curso morando tão longe dos grandes centros?
Aguardo sua opinião!
Um abraço

Carolina Alfaro de Carvalho disse...

Alessandra,

A distância não é empecilho. A quantidade de casos que demonstra isso é imensa.

Faça uma enquete entre tradutores que morem no Rio ou em São Paulo: quem conhece seus clientes pessoalmente? 99% dos meus eu jamais vi.

Basta fazer bom uso de todos os recursos que a internet oferece, e isso vale para todo mundo, não importa onde esteja.

Um abraço.

Jade disse...

Quero fazer um curso com você!!!
Você vai dar algum à distância??
Obrigada

caio.matrix disse...

Carol, parabéns! Estou numa pesquisa sobre o mercado e li vários dos seus posts, mas esse aqui teve um impacto maior. O texto está completíssimo e ter uma opinião de alguém de dentro e interessado em passar isso para o iniciantes é ótimo! Muitíssimo obrigado! :D

Nayara Ferreira disse...

Olá! Adorei o post. Esse ano termino minha graduação em Tradução e gostaria de seguir carreira nessa área e o post tirou muitas dúvidas que eu tinha. Gostaria de saber se você pode indicar alguma empresa que contrate recém-formados para eu mandar meu currículo. Obrigada!

Carolina Alfaro de Carvalho disse...

Obrigada, Nayara.

Bom, se você souber legendar filmes, qualquer empresa pode te contratar. Se você não souber, tem que aprender primeiro...

Abraços.